Coisas Que Assustam Os Americanos Que Viajam Para O Brasil Pela Primeira Vez
Cada país possui as suas particularidades. Quando alguém de fora vem para cá, sente um choque cultural bem interessante, que pode gerar situações engraçadas! Comer abacate com açúcar, demonstrar afeto em público são só alguns dos hábitos brasileiros com os quais os gringos não lidam bem. Vamos listar algumas "tradições" brasileiras que são bem curiosas aos olhos dos americanos, e que deixam os gringos bem confusos sobre nosso Brasil brasileiro! Confira!
Beberrões
Um hábito norte-americano que não deu muito certo no Brasil -por uma série de razões- foi o do auto abastecimento de combustíveis. Frentista por lá é uma coisa raríssima.
O próprio motorista coloca o combustível e paga por ele na própria máquina com dinheiro ou cartão ou em alguns postos mais antigos, dentro das lojas de conveniência. Aqui eles acham estranho o fato de não poder sequer encostar na bomba e ainda ter que entregar o cartão de crédito na mão do funcionário!
Pontualidade
Esse problema afeta todas as nacionalidades e não apenas os americanos! Nós temos o péssimo hábito de achar chique chegar atrasado e o pior: Achar que todo mundo tem que entender essa esquisitice.
Os americanos estranham muito chegar num local no horário marcado e não encontrar ninguém. Se o assunto for negócios então... a impressão passa a ser extrema falta de respeito. E quando eles ligam para saber e ouvem o nosso clássico "Já estou chegando", falado do banheiro de casa? Assim qualquer um fica doido!
Talheres para comer pizza?
Para os americanos, pizza é fast food, algo feito para se comer a qualquer momento do dia, apenas com a função de saciar a fome.
Já para nós, pode funcionar como algo mais requintado, e as pessoas tiram um tempo para ir à pizzaria, sentar e apreciar o prato de um modo um pouco mais fino. Por isso, para eles é muito estranho comer uma pizza com garfo e faca sendo que você pode fazer isso segurando-a com as mãos.
Fulano, Cicrano e Beltrano
Chamar uma pessoa pelo primeiro nome só se for um parente ou amigo muito próximo. O que eles estranham aqui é que a gente se refere ao chefe, ao avô do vizinho e até mesmo ao presidente pelo primeiro nome!
E quando falamos senhor ou senhora, ainda o primeiro nome vem depois. Você já tinha percebido isso? Se você reparar bem, até a camisa de jogadores de futebol é diferente, pois aqui vemos nomes, como Lucas e Matheus, e nos EUA, sobrenomes.
Muito limpos
Seja por questões históricas do nosso povo, pelo baixo valor da conta d'água ou apenas pelo calor mesmo, no Brasil, é totalmente normal que as pessoas tomem dois ou até mais banhos por dia.
Nós temos uma relação maior de satisfação com o banho, e o utilizamos para relaxarmos e nos refrescarmos. Já os americanos veem mais como um momento de higiene pessoal, e um por dia já é mais do que suficiente.
Caixa D'água
Já que estamos falando sobre água, muitos americanos perguntam o que seriam aquelas "coisas" redondas em cima de todas as casas daqui. É que lá, se você paga pelo serviço de fornecimento de água, você recebe aquilo pelo qual está pagando então não é necessário armazená-la com medo de falta.
Já aqui, a falta d'água é coisa corriqueira e muitas vezes não percebemos porque fazemos uso dessas aberrações arquitetônicas. Tente explicar isso a um gringo mostrando a conta com valor estimado!
Não me toque!!!
Lembra da pizza comida com talheres? Pois bem, lá nos EUA e em vários outros países, é bem normal ter um contato direito com o alimento: eles até gostam disso como uma forma de "sentir" a refeição! Porém nós, brasileiros não gostamos muito de tocar na comida e nem pensar em chupar os dedos depois!
Por isso costumamos ver as pessoas utilizando guardanapos de papel para comer hambúrgueres e isso é bem estranho para os americanos!
Sorrisos
Pessoas indo ao banheiro do trabalho com seus kits de assepsia bucal depois do almoço não é uma cena muito comum nas empresas americanas. Para eles, escovar os dentes ao acordar e antes de dormir já é o suficiente, e para manter o hálito durante o dia, preferem uma balinha de hortelã.
Nós temos uma tradição bem mais forte de querer higienizar a boca a todo momento. Ao contrário da falta de pontualidade, esse eles podem copiar!
Posso dividir?
Esse negócio de dividir produtos em 10, 12 ou 24 vezes sem juros é algo bem brasileiro, principalmente se for parcelado com o cartão de crédito.
Lá nos EUA isso até se popularizou um pouco depois da crise de 2008, mas ainda não é muito comum, e as pessoas compram as coisas em um pagamento único. É claro que elas podem renegociar e pagar aos poucos a dívida do cartão, mas a divisão no ato da compra é algo mais difícil de encontrar.
Abacate doce
Se você oferecer a um americano um abacate como sobremesa, ou aquela nossa tradicional e deliciosa vitamina de abacate, saiba que o seu convidado americano vai achar muito estranho.
Para os americanos, ele está fortemente atrelado a pratos salgados, como saladas ou a guacamole, por exemplo. Eles sentem o que nós sentiríamos se alguém misturasse açúcar ao tomate. A grande pegadinha dessa história é que -ao que parece- somos os únicos no mundo que comem abacate como doce, então os americanos não estão sozinhos nessa!
Café forte
É verdade que por algum estranho motivo estão tentando acabar com a nossa mais pura tradição do cafezinho coado depois do almoço, substituindo pelo espresso, mas o que os americanos estranham não é isso.
Nosso café é forte demais para eles, que estão acostumados a beber algo mais para "chafé", um café bem ralo e aguado. Agora vocês já sabem porque eles bebem aqueles “copões” de café e não ficam com insônia.
Desperdício
Achamos que esse é outro hábito que temos que perder com urgência. Os americanos estranham muito o fato de pagarmos a conta e irmos embora do restaurante deixando um monte de comida pra lá.
Normalmente, os restaurantes exageram na quantidade de comida servida e é comum as pessoas não comerem tudo. Por isso, lá nos EUA, todos os restaurantes, até os mais finos, são equipados com marmitas descartáveis e sacolas para que os clientes possam levar as sobras para casa. Aqui consideramos isso falta de educação.
Sinal de trânsito
Vamos combinar: Aqui no Brasil as cores dos sinais de trânsito significam Verde – Siga, Amarelo – Acelera que vai fechar e Vermelho – Siga, só que devagar.
A única coisa capaz de fazer um brasileiro parar seu carro é um pardal, e mesmo assim tem que estar na lista de pardais ativos. Para um americano, que sabe que deve parar até para a placa STOP (pare), convenhamos que isso é muito estranho...
Café da manhã
Café da manhã de hotel é mais ou menos a mesma coisa no mundo todo, ou seja, aquela fartura! Só que o que eles estranham mesmo é o nosso típico café da manhã que é considerado "magro" para eles.
Café, suquinho, pão com manteiga e um queijinho é pouco para o que eles consideram a principal refeição do dia, que deve conter ovos, bacon, cereais, muito leite e as famosas panquecas com aquele xarope de maple!
Beleza Americana
Tem coisas que fazemos na praia que os americanos acham completamente louco. A primeira é sentar (ou deitar) virados diretamente para o sol.
Quando eles tentam nos imitar, é camarão na certa! Outra é passar oxigenada para clarear os pelos em vez de depilar. Alguns fazem até cara de nojinho. Outra coisa louca para eles que é tão normal para os brasileiros é ver homens de sunga e mulheres com biquínis minúsculos
Ditadura
Calma! Estamos falando da ditadura da moda! A informalidade ou casual faz parte do cotidiano americano até mesmo quando se trata de ir ao teatro. O americano veste o que quer e não o que os outros gostariam que ele vestisse.
Por isso você os vê por aqui com aquelas camisas floridas e chapéu de cowboy. Eles não entendem porque todos ficam olhando já que é uma escolha pessoal. Nada como ter a sua individualidade respeitada.
Entrevistas
Nada mais estranho para um americano do que ouvir numa entrevista de emprego perguntas que não têm nada a ver com o trabalho e são extremamente íntimas.
É comum no Brasil ouvir perguntas invasivas como Qual sua idade? No que sua mãe trabalha? Porque não teve filhos ainda? O que você faz no fim de semana? São coisas impensáveis lá e que aqui fazem o gringo entrar em parafuso sem saber se o querem para trabalhar ou festejar.
A embalagem para "viagem" é paga
Quando sobra comida em um restaurante, vocês pedem para embalar e levam para casa ou deixam a comida por lá? No Brasil essa prática não é muito comum, e a maioria dos restaurantes cobram um valor pela embalagem que muitas vezes pode ser considerado caro. Porém muitas pessoas fazem isso nos EUA, é muito normal.
O fato é que lá você verá restaurantes que já colocam as sobras na quentinha sem você pedir, dando descontos para quem leva e até pessoas levando apenas uma fatia de pizza para casa e sem cobrar nenhum valor extra por isso.
Comer arroz e feijão quase todos os dias
Arroz e feijão costuma ser o prato principal do brasileiro médio praticamente todos os dias. O que varia são as opções de acompanhamento, entre as quais normalmente estão carne e saladas e batata frita.
Muitos americanos quando visitam o Brasil se espantam com o nosso hábito de comer arroz com feijão todos os dias, em vez de variar as opções do cardápio.
É muito carinho!
Para os gringos, a intimidade é algo que se conquista depois de um bom tempo. O fato de cumprimentarmos alguém que acabamos de conhecer com um abraço ou beijos no rosto é algo bem estranho para os americanos!
É claro que eles gostam de contato, mas apenas com quem têm certa intimidade, e não veem isso como uma forma de dizer "oi" ou ser apresentado à colega da sua amiga, por exemplo!
Bebidas para menores
Você já deve ter visto em algum filme americano jovens promovendo festas nas casas dos pais quando eles viajam e aquela luta para conseguir as bebidas, certo?
É que nos Estados Unidos as leis são rigorosas em relação ao consumo de bebidas alcoólicas, e a idade mínima para consumir é de 21 anos, quando eles adquirem sua maioridade. Se você tem cara de novinho e for em algum bar, eles sempre vão pedirão sua identidade antes de vender alguma bebida. Aí, o gringo vem aqui, vai no baile funk e... Imagina!
Despedidas longas
Beijinhos, abraços, votos de boa viagem, combinar outros encontros, falar rapidinho de um assunto que não teve tempo de ser debatido, falar tchau várias… Sem contar os abraços para encerrar emails, mesmo os profissionais.
Enfim, para nós não é simplesmente dizer tchau e sim cumprir com um ritual, e isso o americano não entende. Os americanos gostam de visitas mais objetivas, de uns 40 ou 45 minutos, e já isso basta.
Lixeirinha para o papel higiênico
O Brasil ainda sofre com graves problemas de saneamento básico. Além disso, nosso sistema de encanamento e de tratamento de esgoto, quando existente, não é preparado para receber papel.
Em muitos locais, como é o caso dos Estados Unidos , ocorre o contrário. O papel higiênico deve ser descartado dentro do vaso sanitário. A presença de uma lixeira para papel higiênico nos banheiros brasileiros deixa muitos estrangeiros de cabelo em pé.
Mandar beijos no fim de uma ligação
Não estranhe se um americano desligar o telefone abruptamente durante uma ligação. Despedir-se em uma conversa telefônica é incomum nos Estados Unidos. Por isso, para muitos americanos, pode ser estranho quando brasileiros iniciam o "rito de finalização de chamada".
Que normalmente sucede um aviso, um agradecimento e, por último e não menos importante, o “tchau, beijos”, isso se a despedida não prolongar para algo que não foi falado na conversa antes..
Beber cerveja e refrigerantes gelados
Parece um absurdo para os brasileiros a possibilidade de beber cerveja ou refrigerante em temperatura ambiente, mas é exatamente o que acontece em vários países mundo afora.
Nos Estados Unidos, por exemplo, nem sempre as cervejas são servidas refrigeradas. Os americanos tem o costume de beber suas cervejas em temperatura ambiente sem nenhum constrangimento.
Não receber o troco certinho
Se algo custa 1,99 no Brasil, quem compra certamente não receberá o um centavo de troco ao qual tem direito. Porém nos EUA, mesmo os trocos mínimos, nos valores de um ou três centavos, são obrigatórios.
Por lá é comum voltar das compras com uma coleção de moedas de valores pequenos no bolso. Neste caso, guarde-as bem, porque são realmente uteis por lá.
Acrescentar farinha à comida
Tipicamente brasileira, a farinha de mandioca é um item comum nas mesas nacionais. Porém, entre todas as comidas típicas do país, é uma das que causa mais estranhamento.
À primeira vista, os americanos costumam achar o alimento muito estranho, ainda mais adicionado a outros pratos, como o feijão ou o arroz. Com o tempo, é claro, não há quem resista à boa e velha farofa.
Preocupação com a beleza
Em muitos países, ninguém se importa ou te olha de maneira estranha se você decidir ir de pijama ao supermercado. Nos EUA, por exemplo, a individualidade é bastante respeitada, então não é comum que as pessoas se incomodem se você está bem-vestido ou arrumado sempre.
É muito comum ver pessoas usando roupas de ginástica o dia inteiro. O que não é a realidade do Brasil, onde a população costuma ser mais vaidosa, de maneira geral. Além de ter maior atenção aos cuidados pessoais.
Flanelinhas
Este é outro conceito difícil de entrar na cabeça de muitos americanos que visitam o Brasil. Dar dinheiro a alguém que supostamente irá dar aquela olhadinha em seu carro, que está estacionado na rua… As perguntas são várias.
Por que pagar para estacionar o carro? Por que eles dizem que vão olhar o carro e quando a gente volta eles não estão mais no lugar? Eles trabalham para quem? Outra coisa que eles acham estranho no trânsito são os ambulantes que vendem de ventilador a chocolate e fazem números de circo no farol. É, se a gente parar pra pensar é um pouco estranho mesmo…
Enterro um dia após a morte
No Brasil, é costume velar os mortos por um dia, com início algumas horas após a morte. Em outros países, entretanto, a autópsia e o preparo do corpo para o velório pode levar dias a fio.
Por exemplo, nos EUA o funeral acontece 3 a 7 dias após a morte. Por isso, as homenagens póstumas e enterro ou cremação acontecem até uma semana depois da morte. Pode parecer estranho aos estrangeiros o costume de velar e enterrar os mortos tão cedo.