Conheça Os Empreendedores Brasileiros Que Acabaram Sem Nada
"Dinheiro na mão é vendaval". "Dinheiro vai, dinheiro vem", "Vem fácil, vai fácil" e "Pai rico, filho pobre" são alguns ditados populares que descrevem o que pode acontecer com grandes fortunas, às vezes tão grandes quanto o PIB de um estado. Conseguidas através de muito trabalho ou de muita sorte, se mal administradas podem sumir em muito pouco tempo, pela geração seguinte ou mesmo pelas próprias mãos do criador.
Acompanhe a seguir a história de grandes fortunas que se desfizeram com o tempo. Confira!
Emerson Fittipaldi
O piloto campeão da Fórmula 1 e da Fórmula Indy, venceu também por duas vezes as 500 Milhas de Indianápolis. Ele investiu em fazendas e empresas como a EF Marketing e Comunicação.
Em 2016 ficou pública a situação financeira precária do ex-corredor, com dívidas que somariam 27 milhões de Reais, por dívidas que teriam origens ainda na década de 1970 quando do projeto do carro Copersucar; em 2014 a justiça determinara o bloqueio de 390 mil Reais em 26 contas bancárias do campeão, mas nestas só 256,13 Reais foram encontrados e as fazendas de plantio de laranja deixaram de ser penhoradas por se encontrarem em estado de total abandono.
Eike Fuhrken Batista da Silva - I
Presidente do Grupo EBX, um conglomerado formado por seis companhias, em 2012, teve sua fortuna ampliada em 10,1 bilhões de dólares por causa de cláusulas da venda de parte da EBX para o fundo Mubadala Development, de Abu Dhabi, tornando-se a 3.ª pessoa mais rica do Brasil, com uma fortuna avaliada em 12,4 bilhões de dólares.
Em entrevista, o empreendedor disse que cria riquezas do zero e que "empreender é identificar riquezas". Em julho de 2012, foi eleito o 21.º maior brasileiro de todos os tempos.
Em 2013 sua fortuna já havia diminuído para 200 milhões de dólares, ou seja, perdeu mais de 99 por cento de seus ativos em um ano. Em 2014, seu patrimônio foi reduzido a 1 bilhão de dólares negativo.
Eike Fuhrken Batista da Silva - II
Em fevereiro de 2015, os bens de Eike Batista e familiares, como a ex-mulher, foram bloqueados. Em fevereiro a Polícia Federal apreendeu três carros de luxo, uma lancha, três motos aquáticas e um iate. A embarcação italiana, com capacidade para 20 pessoas, foi comprada em 2006 por cerca de 85 milhões de reais. Em 26 de Janeiro de 2017, tornou-se foragido da justiça brasileira e no dia 30 de janeiro de 2017, Eike foi preso.
Roberto Simonsen
Sua fortuna era tão grande que um de seus três filhos chegou a construir uma propriedade no interior de São Paulo com torre medieval e uma espécie de praia (com areia que trazia da cidade de Santos). As festas eram embaladas por uma orquestra sinfônica. Mas a empresa, que era resultado direto das qualidades de Roberto, esfacelou-se depois de sua morte. Aos 59 anos, de maneira repentina, ele foi vítima de um infarto. Surpresos, seus três herdeiros dividiram a responsabilidade de tocar a firma. Com o passar do tempo, foi ficando claro que nenhum deles tinha a vocação necessária e o negócio foi vendido.
Francesco Antônio Maria Matarazzo - I
A fortuna dos Matarazzo começou com os esforços de um mascate e imigrante italiano “que deu certo”. Francesco Antonio Maria Matarazzo, mais tarde ficou conhecido como Conde Matarazzo, foi o criador do maior complexo industrial da América Latina do início do século XX.
Quando morreu, no dia 10 de dezembro de 1937, era o homem mais rico do Brasil e um dos mais bem sucedidos do mundo, com uma fortuna de US$ 10 bilhões.
Francesco Antônio Maria Matarazzo - II
A riqueza produzida por suas indústrias ultrapassava o PIB de qualquer estado brasileiro. Possuía uma frota de navios, um terminal no porto de Santos e duas locomotivas para transportar seus produtos, além da famosa mansão na avenida Paulista, mas com o tempo, houve um aumento de concorrência em todos os setores da indústria e, alguns especialistas apontam, os negócios da família não se modernizaram ao ponto de acompanhar as ameaças do mercado.
Após sua morte o seu império se desfez nas mãos dos herdeiros ao longo do tempo nunca mais se tornando o império que outrora foi.
Jorge Street
Jorge Street recebeu de herança do pai a participação em uma indústria têxtil no Rio de Janeiro e decidiu investir no ramo, adquirindo outras empresas. Tinha então a Fábrica de Juta São João, embrião da Companhia Nacional de Tecidos de Juta, e a fábrica Rnak. Em 1904, Street expandiu seus negócios para São Paulo. Comprou a fábrica de juta Santana e, três anos depois, transferiu tudo o que estava no Rio para a capital paulista. Todo seu conglomerado industrial acabou enquanto ainda estava vivo. Depois de honrar todas as dívidas, o industrial resolveu trabalhar como funcionário público no Ministério do Trabalho.
Eduardo Varela - I
Esse talvez seja o caso mais famoso de milionário que empobreceu. Bem que ele tentou ser empresário ou empreendedor, mas a aventura acabou não funcionando. O carioca Eduardo Varela, o Dudu da Loteca, em abril de 1972, aos 23 anos, cravou Juventus no jogo contra o Corinthians. Deu zebra e Dudu ganhou um prêmio de 11,6 milhões de cruzeiros, o que seriam algo em torno de R$ 18,2 milhões nos dias de hoje. Com essa fortuna, decidiu investir em imóveis.
Eduardo Varela - II
Aos 23 anos, inexperiente, investiu em dois hotéis em Campos de Jordão - SP, que acabaram falindo, mas ele não ficou pobre com essa falência, mas sim com a separação da mulher, que veio logo depois. Ao que parece, o despachante contratado por Dudu colocou quase todos os imóveis, inclusive o da Vieira Souto, no nome do sogro e com a separação, ele perdeu quase tudo. Só ficou com duas salas no centro do Rio e um imóvel em Itaipava.
Plácido Meirelles
Ele começou no ramo têxtil como funcionário de armazéns de algodão no Rio de Janeiro, trabalhou como técnico até formar o segundo conglomerado de algodão, atrás apenas das tecelagens dos Matarazzo. Porém, com a crise da bolsa de Nova York, em 1929, Meirelles teve um prejuízo enorme. Nos anos seguintes, viveu para fechar as indústrias. Morreu em 1934, ao terminar de pagar todos os encargos. Restou apenas uma fábrica, a Fiação e Tecelagem de Tatuí, herdada pelos filhos Augusto e Dario, que depois de um tempo desistiram do negócio.
Antônio Devisate
Começou na indústria calçadista na década de 20 com a fábrica Rocha, que, posteriormente, passou a se chamar Companhia de Calçados Devisate. Apesar de ter se casado, não teve filhos. Criou apenas uma enteada. Devisate distribuiu alguns cargos da empresa entre os irmãos e sobrinhos. Um deles chegou a abrir lojas no Rio de Janeiro, mas não seguiu por muito tempo. No início da década de 60, quando surgiram no mercado os calçados vulcanizados, Devisate, com 70 anos, decidiu passar os negócios para alguém da família. Como ninguém quis assumir a fábrica, ele pagou todos os funcionários e fechou as portas.
Carl Adolph Von Bülow - I
De origem dinamarquesa, era filho de um dos controladores da Companhia Antarctica Paulista, Adam Dietrik von Bülow. No final do século 19, Adam adquiriu, junto com o amigo alemão Antonio Zerrener, uma firma de importação e exportação de café, algumas fazendas e a cervejaria. Os dois trabalharam quase três décadas juntos até 1923, quando Adam morreu. Foi aí que Carl Adolph assumiu a empresa, mas as ações do pai foram divididas com os outros cinco irmãos.
Carl Adolph Von Bülow - II
Mais tarde, com a morte de Zerrener, criou-se a Fundação Antonio e Helena Zerrener para administrar os bens deixados a parentes da Alemanha. As irmãs de Carl Adolph aproveitaram para vender suas ações à fundação, que passou a controlar a empresa. A família von Bülow, antes com metade do controle da cervejaria, ficou com pouco menos de 30%, em 1936. A participação acionária do núcleo familiar foi diminuindo até a fusão da Antarctica com a Brahma no ano 2000, quando foi criada a Ambev.
Wilson Justino e a joalheria
O que dizer de pessoas que perdem tudo mais de uma vez? Na primeira vez em que perdeu tudo, Wilson Justino tinha 18 anos, mas ele começou a trabalhar muito antes disso, aos 12 anos de idade, como menor ajudante. Ele tinha uma pequena fábrica de joias, em São Paulo, quando foi assaltado. Os bandidos levaram o equivalente a R$ 1 milhão em valores de hoje. Justino teve de fechar a loja, para cobrir o rombo.
Wilson Justino e o plano Bresser
Este não foi o último percalço na vida profissional de Justino. Para se recuperar, Justino foi trabalhar em uma área completamente nova: a informática. Ele era vendedor de cursos em uma escola, e um belo dia pediu ao dono se não poderia abrir uma filial. A primeira filial que ele abriu ficava em Poços de Caldas, em Minas Gerais. Em poucos anos, tinha mais de 10. Aí veio o Plano Bresser. E ele perdeu tudo de novo.
Wilson Justino e o plano Collor
E eis que chegou o Plano Collor e Justino ficou sem dinheiro, de novo. "Pensei: vou desistir, acabar com isso. O que eu faço?! Mas aí vi que não tinha jeito, era o que eu gostava de fazer. Resolvi vender as coisas, salvar o que tinha para salvar, e ir à luta". Em 1995, Wilson Justino criava uma nova marca. O Cebrac nasceu da seguinte sacada: o ensino da informática está saturado, é hora de ofertar cursos profissionalizantes com aulas de contabilidade e secretariado. Será que ele vai quebrar de novo? Tomara que não!
Dedé Santana
Com mais de 80 anos, Dedé Santana foi um dos fundadores da produtora DEMUZA, junto com seus colegas de trabalho Mussum e Zacarias. Longe do auge de Os Trapalhões (1977-1997), confessou que não soube administrar toda a fortuna que ganhou. "Sempre fui de gastar, não ligo para dinheiro. Tudo que eu via eu queria comprar, cheguei a ter oito carros na garagem. Não me preparei para essa situação em que estou agora. Perdi tudo. Eu, Mussum e Zacarias perdemos tudo", declarou em uma entrevista.
Confira a seguir grandes empreendedores que faliram antes do sucesso!
Walt Disney
Tá bom, ele não é brasileiro, mas a gente ama, não é mesmo? Walt Disney veio de origem humilde, mas se mostrou empreendedor muito cedo, mas, ainda jovem, ele também faliu.
Nascido em 1901, Disney deu início ao Laugh-O-Gram Studio em 1920, fazendo animação de contos de fadas. Ele conseguiu um apoio financeiro e formou uma equipe de animadores, mas a falência do financiador fez com que, sem fundos para pagar os funcionários, Disney se afundasse em dívidas.
Jorge Guinle - I
Jorginho Guinle não ganhou em nenhum tipo de loteria federal, sua sorte se deu na chamada loteria biológica, nascendo em uma família rica, que possuía muitos negócios.
A família Guinle se destacou por receber a primeira concessão para operar o porto de Santos, o maior da América Latina. Também foram responsáveis pela construção do hotel de luxo Copacabana Palace e do palácio do governo, ambos situados no Rio de Janeiro. Possuíam também fazendas e muitos imóveis.
Jorge Guinle - II
Herdeiro de uma grande fortuna, Jorginho resolveu aproveitar a vida sem se preocupar com dinheiro. Em vez de administrar o patrimônio milionário, o mesmo gastava seu tempo saindo com celebridades, dirigindo carros de luxo e frequentando as grandes festas da alta sociedade. Com a falta de planejamento, o playboy dilapidou seus bens ao longo dos anos. Aos 85 anos, na pobreza após gastar toda sua fortuna, Jorginho Guinle teve de trabalhar como guia turístico para poder se manter. Aos 88 anos ele veio a falecer.
Disney
Uma dívida imensa levou a empresa à falência e deixou a Walt Disney sem um tostão. No entanto, esse percalço mudaria a cara dos estúdios de cinema para sempre. Unindo forças com seu irmão, Disney partiu para Hollywood, na esperança de que o coração industrial do cinema proporcionasse um cenário melhor para suas ambições. Juntos, os dois formaram a Disney Brothers Cartoon Studio em 1923. E hoje, a Disney é o maior conglomerado de mídia e entretenimento do planeta por receita.
Jorge Paulo Lemann
Jorge Paulo Lemann é atualmente um dos homens mais ricos do Brasil. Sua fortuna vem de grupos como a Anheuser-Busch InBev, que controla a cervejaria Ambev, a Kraft Heinz, dona do ketchup Heinz, e o Restaurant Brands International, proprietário do Burger King. Mas você sabia que ele já levou uma empresa à falência no início da sua trajetória como empreendedor? Sim, sua primeira empresa quebrou!
O bilionário detinha 2% do capital societário da Invesco, empresa especializada na concessão de crédito que quebrou em 1966, após quatro anos de funcionamento. Na época, ele tinha 27 anos.
William C. Durant
William C. Durant veio de uma família de empresários bem-sucedidos. Quando adolescente, o "Fabuloso Billy" largou o ensino médio para trabalhar na madeireira de seu avô e logo depois começou a investir no setor automotivo. Em 1908, Durant ajudou a fundar a General Motors (GM). Em 1910, porém, Durant estava seriamente endividado e por causa disto foi retirado da diretoria da GM e demitido.
Durant não se abateu e, anos depois, formou a Chevrolet, com Louis Chevrolet, e depois a Durant Motors. Entretanto, ele viu a Durant Motors falir em 1933 principalmente por causa do Crash de 1929 e da Grande Depressão. Sem recursos, William Durant passou os seus últimos anos de vida sobrevivendo com a ajuda de um grupo de amigos. Mesmo assim, Durant ainda é sinônimo de sucesso financeiro.
Henry Ford
Criador de uma das empresas automotivas mais bem sucedidas de todos os tempos, Henry Ford também já ficou cara a cara com o fracasso. Ele lançou a Detroit Automobile Company em 1899. No entanto, a empresa foi à falência em 1901. Detalhe: a fábrica produziu apenas doze veículos antes de fechar.
Dois anos depois, a empresa foi reestruturada como Henry Ford Company, mudando o nome para Cadillac Automobile Company posteriormente. Mas antes mesmo da mudança, Ford já havia sido demitido. Fora da empresa, ele fundou a Ford Motor Company em 1903. Em 1908, a Ford lançou o Modelo T Ford, considerado o primeiro carro acessível do mundo.
Henry J. Heinz
Em 1875, Henry J. Heinz era sócio da bem-sucedida produtora de condimentos Heinz Noble & Company. No entanto, ele foi à falência principalmente devido a complicações na colheita. Poucos meses depois, Heinz juntou-se ao irmão e ao primo com um investimento de US$ 3 mil e formou um novo negócio: F & J Heinz. A empresa prosperou e, em 1888, Heinz comprou as partes dos outros dois sócios e se reorganizou como H. J. Heinz Company, nome que permanece até aos dias de hoje.
Em 1919, época da morte de Heinz, a H. J. Heinz Company tinha mais de 20 fábricas de processamento de alimentos e possuía fazendas de sementes e fábricas de containers.
Stanley Martin Lieber
Stanley Martin Lieber, mais conhecido como Stan Lee, foi um escritor, editor, publicitário, produtor, diretor, empresário e ator que, em parceria com outros importantes nomes dos quadrinhos, criou diversos super-heróis famosos. Homem-Aranha, Incrível Hulk, Homem de Ferro, X-Men, Demolidor, Pantera Negra, Thor, Os Vingadores e Quarteto Fantástico são alguns dos personagens que fazem parte do seu currículo. Porém, Stan também já criou uma empresa que durou pouco.
Em 1998, com o advogado Peter Paul, Lee lançou uma nova empresa de marketing e produção de super-heróis, a Stan Lee Media, que entrou com pedido de concordata em fevereiro de 2001.
Abraham Lincoln
Abraham Lincoln é considerado o maior dos presidentes americanos. Mas antes de entrar para a política, ele teve um fracasso como empreendedor. Em 1833, Lincoln estava na casa dos 20 anos quando ele e um sócio abriram uma loja em New Salem, Illinois.
Lincoln e seu parceiro compraram estoque de outras lojas a crédito. Mas o negócio não foi bem e as dívidas aumentaram. Lincoln vendeu sua participação na loja, mas seu parceiro de negócios morreu em seguida. Lincoln então se tornou responsável pelas dívidas da empresa e foi obrigado a reembolsar seus credores. Ele só terminou de pagar tudo em 1840, duas décadas antes de se tornar presidente.
Momofuku Ando
Antes de ter a ideia de fabricar macarrão instantâneo, Momofuku Ando era dono de uma pequena empresa de merchandising no Japão. Porém, em 1948, ele foi condenado por sonegação de impostos, perdeu tudo e ainda passou dois anos na prisão. Quando foi libertado, foi obrigado a recomeçar do zero a vida empresarial.
Momofuku Ando morreu em 2007, aos 96 anos, e ainda é lembrado como um dos grandes empresários do século 20 por conta da criação da Nissin Foods.
Milton Hershey
Hershey's é uma das marcas mais lembradas quando falamos em chocolate. Mas antes de fundar a empresa, Milton Hershey foi demitido de seu emprego de impressor e faliu outras três empresas de doces. Só depois ele fundou a Lancaster Caramel Company e a Hershey Company, que fez de seus doces um nome familiar. Hoje a marca é encontrada nas prateleiras de praticamente todos os principais supermercados e mercados do mundo.
George Steinbrenner
George Steinbrenner era dono de um pequeno time de basquete chamado Cleveland Pipers no início dos anos 1960, muito antes de assumir o comando do time de beisebol New York Yankees. Mas há um motivo pelo qual você nunca ouviu falar dessa equipe. Como resultado da direção de Steinbrenner, toda a franquia Pipers faliu poucos anos depois que ele assumiu a chefia.
Mas sua trajetória como empreendedor mudou quando ele chegou ao New York Yankee. Após comprar o time em 1973, ele investiu pesado na reconstrução dos Yankees, que venceram 7 títulos da Major League Baseball e chegaram a mais quatro World Series. Infelizmente, em 13 de julho de 2010, Steinbrenner teve uma parada cardíaca e morreu, aos 80 anos.
Peter Thiel
Segundo o ranking da Forbes de 2018, Thiel tem uma fortuna estimada em US$ 2,5 bilhões. Montante que o coloca na 965ª posição da lista de bilionários da revista. Mas antes de começar o site de pagamento online PayPal e se tornar um dos primeiros investidores do Facebook, Thiel perdeu muito dinheiro. Seu primeiro fundo, o Clarium Capital, perdeu 90% de seus ativos de US$ 7 bilhões no mercado de ações, moedas e preços do petróleo.
Morten Lund
Morten Lund agora investe em empresas emergentes como pitchXO e CapitalAid Ltd.. Ele também fez alguns investimentos de sucesso no passado em empresas como Skype e eBay. Entretanto, em 2009, o empresário dinamarquês pediu falência depois de algumas decisões de investimento fracassadas.
Anos depois de sua falência, mais precisamente em 2013, ele iniciou uma nova rede de negócios conhecida como OnlyXO, por meio da qual presidiu uma série de empresas em estágio inicial, incluindo Capital Aid, Itembase e AirHelp, e várias startups que ele pessoalmente co-fundou. O foco atual está nas empresas de tecnologia financeira que podem ser integradas aos sistemas da Tradeshift especializada em faturamento digital.
Björgólfur Gudmundsson
O magnata islandês Björgólfur Gudmundsson fez sua fortuna na indústria cervejeira. Ele também atuou como proprietário do time de futebol britânico West Ham. No entanto, em 2009, o homem que já foi o segundo homem mais rico da Islândia pediu concordata. Seu pedido cobriu uma dívida maciça de US$ 759 milhões. O principal motivo de sua falência foi a queda da economia islandesa durante a recessão de 2008. Gudmundsson e seu filho, Björgólfur "Thor" Gudmundsson, eram ambos acionistas majoritários do banco islandês Landsbanki, que faliu em outubro de 2008.
Em dezembro do mesmo ano, a Forbes revisou o patrimônio líquido de Gudmundsson de US$ 1,2 bilhão para US$ 0. No entanto, "Thor" Gudmundsson desde então ganhou de volta uma grande parte de sua riqueza, no que a Forbes chamou de "retorno louco". Não está claro se seu pai teve sorte semelhante nos últimos anos.
Jordan Belfort
Jordan Belfort já foi um corretor da bolsa de valores bastante conhecido. Com 25 anos, o investidor fazia US$ 250 milhões por meio de sua empresa de corretagem, a Stratton Oakmont. Mas, nessa época, Belfort também vivia uma vida de luxo, festejando em seus vários iates e aviões. Sua vida maluca virou até filme, o famoso "Lobo de WallStreet".
Entretanto, o FBI o prendeu por fraude de títulos e lavagem de dinheiro. Depois de ser libertado da prisão, Belfort foi condenado a pagar US$ 100 milhões que devia a outros corretores da bolsa. Hoje em dia ele é um palestrante famoso, que vive de suas palestras, e ainda deve ter algum dinheiro guardado, mas nada que permita uma vida de ostentação como antes.
Yasumitsu Shigeta
Aos 23 anos, Shigeta largou a universidade e criou uma empresa de telefones móveis, a Hikari Tsushin, em 1988. O empresário japonês chegou a ser o quinto homem mais rico do mundo, com um patrimônio avaliado em US$ 25 bilhões, mas acabou perdendo U$ 39 bilhões em quatro meses durante a virada do milênio e a febre da internet. Em 2005, ele voltava à lista após a recuperação de sua companhia.
Maggie Magerko
Maggie Hardy Knox, anteriormente conhecida como Maggie Magerko, é proprietária da 84 Lumber, a maior fornecedora privada de materiais de construção dos EUA. O pai de Knox, Joe Hardy, fundou a empresa em 1956 na cidade rural de Eighty Four, Pensilvânia. Hardy entregou a empresa a Knox em 1992, quando ela tinha apenas 26 anos. A empresa superou US$ 1 bilhão em vendas em 1993. Mas a 84 Lumber foi atingida durante a recessão de 2009 e Knox precisou fechar metade de suas 500 lojas demitiu a maioria de seus funcionários, vendeu imóveis da empresa e investiu em novas ofertas de produtos e serviços. Seis anos depois, ela voltou a lista de bilionários.
W. Herbert Hunt
Depois de passar os anos 70 investindo no mercado de metais preciosos, mais especificamente prata, e perder tudo no colapso do mercado nos anos 80, W. Herbert Hunt foi à falência. O empresário norte-americano então focou no mercado petrolífero e voltou ao nível de fortuna de antigamente em 2013. Segundo a revista Forbes, em janeiro de 2015, seu patrimônio líquido era estimado em US$ 2 bilhões.
Robert Stiller
Fundador da Keurig Green Mountain, gigante mundial do setor de café, Robert Stiller entrou na lista de bilionários em 2011. Pouco depois, em 2012, ele perdeu grande parte de sua fortuna, sendo forçado a vender 5 milhões de ações para cobrir os empréstimos contraídos. Mas o empresário se recuperou financeiramente e já está de volta à lista de bilionários.
Mark Cuban
Aos 62 anos, Mark Cuban é facilmente um dos empresários mais conhecidos do século XXI. Ele se tornou um nome familiar por ser dono do Dallas Mavericks, da NBA, e por ser um dos tubarões originais do programa de sucesso Shark Tank. A riqueza de Mark é estimada em US$ 3,3 bilhões, mas ele precisou de muita tentativa e erro para se tornar o investidor de tecnologia rico que é hoje. Seu primeiro empreendimento fracassado? Leite em pó. E, apesar de acreditar que o negócio seria um sucesso, seus pais eram seus únicos clientes.