“Fatos” Históricos Que Nunca Aconteceram

Ouvimos desde a época da escola que a história é escrita pelos vencedores. Embora essa afirmação possa ser parcialmente verdadeira, mesmo os vencedores costumam espalhar mitos que de alguma forma se transformam em "fatos" bem conhecidos.

Albert Einstein foi realmente reprovado em matemática? A gripe espanhola teve mesmo início na Espanha? Talvez você fique surpreso em saber disso, mas esses são apenas alguns exemplos de histórias que você cresceu acreditando que eram reais e, na verdade, foram mal contadas.

Napoleão Bonaparte era baixo

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VCG Wilson/Corbis via Getty Images
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Embora Napoleão Bonaparte seja descrito como um gênio militar com um "complexo de homenzinho", ele não era tão baixo quanto muitos acreditam. Isso porque Napoleão media 5,2 pés franceses – o que equivale a 5,65 pés no atual sistema internacional de medidas, ou 1,68 metro no padrão que usamos no Brasil.

Ou seja, na época, ele era mais alto do que a altura média dos homens franceses, que era cerca de 1,65. Embora Napoleão tenha recebido o apelido pelos seus soldados de "Le Petit Caporal" (O Pequeno Cabo), acredita-se que esse era um termo meramente afetivo e sem relação com sua altura.

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A gripe espanhola teve origem na Espanha

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American Unofficial Collection of World War I Photographs/PhotoQuest/Getty Images
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Inicialmente conhecida como "febre de três dias", esta pandemia matou cerca de 50 milhões de pessoas apenas no ano de 1918. Tornou-se conhecida como Gripe Espanhola, provavelmente porque a Espanha foi um dos primeiros países a ser atingido com força pela pandemia. A gripe conseguiu até mesmo afetar o rei da Espanha, que adoeceu.

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Embora seja quase impossível identificar exatamente onde a gripe espanhola se originou, John Barry, autor do livro The Great Influenza, propôs que o primeiro caso realmente ocorreu no condado de Haskell, Kansas, nos Estados Unidos.

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Abner Doubleday inventou o beisebol

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CORBIS/Corbis via Getty Images
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Em 1907, a Comissão Mills determinou que Abner Doubleday, um general da Guerra Civil, havia inventado o beisebol em Cooperstown, Nova York, em 1839. Hoje, a cidade é a casa do National Baseball Hall of Fame and Museum. No entanto, o professor de história George B. Kirsch explica em seu livro que Doubleday estava, de fato, em West Point em 1839 e não em Cooperstown.

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Além disso, Doubleday nunca deixou qualquer evidência de que estava associado ao esporte. Posteriormente, já em 1938, o Congresso Nacional norte-americano reconheceu Alexander Cartwright como o verdadeiro criador do esporte. Ele não foi apenas o pai fundador do Knickerbocker Base Ball Club, mas também criou as regras e regulamentos do esporte. Além disso, foi responsável por projetar o primeiro campo de beisebol com formato de diamante.

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Cristóvão Colombo descobriu a América do Norte

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Universal History Archive/Universal Images Group via Getty Images
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Cristóvão Colombo não descobriu a América do Norte, apenas explorou o Caribe, a América Central e a América do Sul. Na verdade, ele nunca pôs os pés na América do Norte. No entanto, há um feriado nos Estados Unidos que proclama que sim. Além disso, há provas de que os europeus chegaram à América do Norte 500 anos antes de Colombo e eram vikings.

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Existem oito construções Viking na ilha canadense de Newfoundland, que agora é um Patrimônio Mundial da UNESCO. Acredita-se que este foi um ponto de parada de inverno onde os vikings usariam as árvores ao redor para consertar navios e esperar o mau tempo.

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Albert Einstein reprovou em matemática

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Bettmann/Getty Images
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O suposto fato de Albert Einstein ter sido reprovado em matemática em sua época de escola nada mais é do que uma história que as pessoas contam umas às outras para que não se sintam mal por não serem boas em alguma coisa. Ao contrário do que muitos contam, Einstein sempre foi excelente em matemática.

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Questionado sobre os boatos, Einstein rejeitou a história e disse: "Nunca fui reprovado em matemática. Antes dos 15 anos, tinha dominado cálculo diferencial e integral". Seu certificado da escola, que ele recebeu aos 17, também mostra que ele tinha as notas mais altas em álgebra e geometria.

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Os vikings usavam capacetes com chifres

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Nawrocki/ClassicStock/Getty Images
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Na cultura popular, os vikings costumam ser retratados como grandes homens com barbas espessas e capacetes com chifres. Porém, não há evidências arqueológicas de que esses nórdicos usavam elmos com chifres. O que foi descoberto, no entanto, é que os guerreiros Viking não usavam nenhum capacete ou touca de couro.

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Esta falsa imagem de Vikings usando estes capacetes em particular remonta ao século XIX, quando o pintor sueco Gustav Malmströmstems os incluiu em suas obras. Esta ideia foi estabelecida em algumas das óperas de Wagner que tinham personagens vikings usando capacetes com chifres.

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Os judeus construíram as pirâmides

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Picture of Jews building Pyramids
Bettmann/Getty Images
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Amihai Mazar, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, concluiu recentemente que os judeus não construíram as pirâmides egípcias. Mazar afirma que esse mito foi introduzido pelo ex-primeiro-ministro israelense Menachem Begin quando visitou o Egito em 1977. Mazar explicou após estudos que "nenhum judeu construiu as pirâmides porque não existiam judeus no período em que as pirâmides foram construídas."

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De acordo com Dieter Wildung, um ex-diretor do Museu Egípcio de Berlim, outras evidências arqueológicas mostraram que os próprios egípcios construíram as pirâmides: "O mito dos escravos construindo pirâmides é apenas matéria de tabloides e de Hollywood [...] O mundo simplesmente não conseguia acreditar que as pirâmides foram construídas sem opressão e trabalho forçado, mas por lealdade aos faraós."

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Cleópatra era egípcia

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Picture of Cleopatra
Ann Ronan Pictures/Print Collector/Getty Images
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Apesar de Cleópatra ter sido a última governante do Egito, ela não era egípcia. Cleópatra era membro da dinastia ptolomaica, uma família descendente dos gregos que governou o Egito depois de Alexandre o Grande.

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Acredita-se que o equívoco sobre sua nacionalidade possa ter ocorrido por conta da forma como ela se vestia e se portava em público, mais ou menos como uma reencarnação de Ísis, uma deusa egípcia.

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Vincent Van Gogh cortou a orelha em um período de loucura

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Portrait of van Gough
Universal History Archive/Getty Images
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Uma das histórias mais conhecidas sobre o aclamado pintor impressionista Vincent van Gogh é que ele teria cortado a própria orelha com uma navalha, em um ataque de loucura, e a enviado para uma francesa. Isso resultou em uma de suas obras mais famosas, que mostra Van Gogh com uma bandagem na orelha.

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Porém, em 2009, dois historiadores alemães apresentaram uma nova versão no livro "A orelha de Van Gogh: Paul Gauguin e o pacto de silêncio". Segundo Rita Wildgans e Hans Kaufmann, o pintor não teria cortado a própria orelha, e sim a perdido em uma briga com o pintor francês Paul Gauguin. A verdade nunca veio à tona devido a um pacto de silêncio entre os dois.

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As pessoas da época de Colombo pensavam que o mundo era plano

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Picture of man with the Earth
Ann Ronan Pictures/Print Collector/Getty Images
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Muitas pessoas acreditam que mais ou menos na época em que Colombo "descobriu" a América, meio século atrás, a maioria das pessoas ainda acreditava que a Terra era plana e que a expedição de Colombo resultaria em sua queda para fora da borda do mundo.

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No entanto, a ideia de que a Terra era plana já estava refutada desde os antigos gregos. O que Colombo pensava é que, se partisse da Europa para o oeste, alcançaria o Leste Asiático. É por isso que ele pensou que havia cruzado as Índias Orientais; ele se referiu ao povo nativo como "índios".

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Trabalhadores de Wall Street começaram a pular de edifícios após a queda de 1929

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New York in 1929
ullstein bild/ullstein bild via Getty Images
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Após a quebra da bolsa de valores em 1929, começaram a circular rumores de que homens que trabalhavam em Wall Street haviam começado a pular de prédios para a morte. No entanto, embora o presidente da County Trust Co. e o chefe da Rochester Gas and Electric tenham se matado, eles não pularam; eles usaram armas.

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Comediantes como Will Rogers ajudaram a promover esses rumores, alegando que "você tinha que ficar na fila para conseguir uma janela para pular". Embora o legista-chefe de Nova York tenha tentado dizer o contrário, os rumores continuaram a se espalhar.

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Os peregrinos sediaram o primeiro dia de ação de graças

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Painting of Thanksgiving
Universal History Archive/Universal Images Group via Getty Images
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As pessoas foram levadas a acreditar que o primeiro Dia de Ação de Graças, feriado bastante celebrado nos Estados Unidos, foi realizado pelos peregrinos fundadores da colônia de Plymouth em 1621. No entanto, foi citado que eles já haviam feito vários eventos semelhantes antes para agradecer, assim como os espanhóis na Flórida, conforme documentado em 1565.

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Além disso, o então presidente Abraham Lincoln só decretou oficialmente que a quarta quinta-feira de novembro seria o Dia de Ação de Graças em 1863. Posteriormente, em 1939, o presidente Franklin D. Roosevelt mudou o feriado para a terceira quinta-feira do mês a fim de ajudar o comércio, aumentando o tempo disponível para propagandas e compras antes do Natal. Em 1941, no entanto, Roosevelt cedeu à insistência do Congresso e o Dia de Ação de Graças voltou a ser comemorado na quinta-feira da quarta semana de novembro, passando também a ser feriado nacional.

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Maria Antonieta proclamou: "Que comam brioches"

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Painting of Marie Antoinette
Universal History Archive/Universal Images Group via Getty Images
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Em seu romance Confissões, Jean-Jacques Rousseau escreveu que "uma grande princesa" disse: "Que comam brioches" ao se referir aos pobres famintos da França. Muitas pessoas presumem que essas palavras foram ditas por Maria Antonieta, embora não haja evidências que confirmem isso.

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A biógrafa Lady Antonia Fraser afirma que outra princesa francesa proclamou isso quase 100 anos antes, afirmando que era provavelmente Marie-Thérèse, esposa de Luís XIV. Essa citação, ou algo semelhante, também foi atribuída a vários outros membros da realeza, até mesmo a algumas dinastias chinesas antigas.

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Paul Revere gritou "Os britânicos estão chegando"

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Picture of Paul Revere
Interim Archives/Getty Images
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Uma história clássica do início da Revolução Americana, a famosa cavalgada de Paul Revere, nada mais é do que um conto de fadas. De acordo com historiadores, sua citação mais famosa foi fabricada. Isso porque ele nunca foi de cidade em cidade gritando "os britânicos estão chegando" com toda a força de seus pulmões.

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Na verdade, essas informações deveriam ser transmitidas o mais discretamente possível, já que muitos soldados britânicos estavam escondidos no interior de Massachusetts. Além disso, os colonos da época ainda se consideravam britânicos, então ele teria se referido a eles como "regulares", um termo usado para descrever os soldados britânicos.

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Uma vaca chutando uma lanterna deu início ao incêndio em Chicago

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Picture of Mrs. O'Leary's cow
Bettmann/Getty Images
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Em 1871, o Grande Incêndio de Chicago queimou mais de três milhas quadradas (aproximadamente 7,7km²) da cidade ao longo de dois dias e matou aproximadamente 300 pessoas. Há um mito de que a vaca da Sra. O'Leary teria chutado uma lanterna e assim começado o desastre. A história foi escrita por um jornalista, que mais tarde admitiu ter inventado esta versão.

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Embora o incêndio tenha começado em um bairro a sudoeste da cidade, o incêndio foi atribuído a um período de clima quente, seco e ventoso, o que fez com que a madeira na cidade pegasse fogo naturalmente.

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A Proclamação de Emancipação de Lincoln libertou os escravos

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Picture of Abraham Lincoln
Stapleton Collection/Corbis via Getty Images
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Embora muitas pessoas cresçam sendo ensinadas que a Proclamação de Emancipação libertou os escravos durante a Guerra Civil, esse não é o caso. Na verdade, a lei só se aplicava aos estados confederados, e como não tinha poder sobre os demais, não se fez cumprir totalmente. Lincoln realmente não realizou o que muitas pessoas acreditam que realizou.

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A Proclamação também não libertou escravos nos estados do Norte. Embora a escravidão fosse rara depois disso, ainda era legal. Apenas o comércio de escravos era ilegal no Norte, não possuí-los.

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Charles Lindbergh foi o primeiro piloto a voar pelo Atlântico

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Lindenberg in a plane
Bettmann/Getty Images
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Embora Charles Lindbergh tenha ganhado popularidade por voar sobre o Atlântico em 1927, ele estava longe de ser o primeiro. Os primeiros foram os pilotos britânicos Alcock e Brown, que fizeram a travessia em 1919 usando um bombardeiro RAF adaptado.

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Os dois homens voaram de St. John's Newfoundland para Galway, Irlanda, em pouco menos de 16 horas, abrindo caminho para a aviação transatlântica. Apenas algumas semanas depois, em um dirigível britânico R34, algumas dezenas de tripulantes e passageiros a bordo fizeram uma travessia dupla, que durou quatro dias.

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Thomas Crapper inventou a descarga

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SSPL/Getty Images
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Embora esse falso fato tenha feito as crianças rirem por décadas, infelizmente, o inglês Thomas Crapper não inventou a descarga. Isso mesmo! Embora fosse um encanador do século 19 que fabricava uma marca popular de "vasos sanitários" na Inglaterra, ele não inventou vasos sanitários com descarga.

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Aliás, essa grande invenção já havia sido realizada na época em que Thomas Crapper iniciou seu estágio de encanamento ainda criança, na década de 1840.

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George Washington Carver inventou a manteiga de amendoim

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Bettmann/Getty Images
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Embora o botânico George Washington Carver tenha usado o amendoim para ajudar a economia do sul dos Estados Unidos e descoberto usos para a oleaginosa, ao contrário da crença popular, ele não inventou a manteiga de amendoim. Incrivelmente, a manteiga de amendoim existe desde 950 a.C., quando os incas na América do Sul esmagavam amendoins para fazer uma pasta.

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Além disso, a primeira patente moderna da manteiga de amendoim aconteceu em 1884, quando Carver tinha cerca de 20 anos. No obituário de Carver de 1943 no "New York Times", também não há menção que Carver tenha inventado a manteiga de amendoim.

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Benjamin Franklin sugeriu que o pássaro nacional dos Estados Unidos deveria ser um peru

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Universal History Archive/Getty Images
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Não é verdade que Benjamin Franklin afirmou que o peru deveria ser o símbolo nacional dos Estados Unidos no lugar da águia careca. A única vez que Franklin mencionou águias e perus juntos foi em uma carta para sua filha e o que ele disse não foi o que muitos acreditam até hoje.

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Na correspondência, ele menciona o grupo militar Sociedade de Cincinnati, cuja águia ele criticou por se parecer mais com um peru do que com uma águia real. Embora ele mencione que não queria que a águia careca fosse a ave nacional, ele não sugere sua preferência por um peru.